30 set 4 dicas para você não perder a paciência com seus filhos
Como não perder a paciência com os nossos filhos? Isso é um desafio e tanto, não é verdade?
Todas nós perdemos a paciência em algum momento. A capacidade de alguém em lidar bem com situações e tomar boas decisões pode variar conforme as circunstâncias e com o contexto. Simplesmente por sermos humanos, nossa capacidade de nos controlarmos bem não é estável e constante.
No entanto, se isso está acontecendo de forma frequente, é preciso reavaliar. A verdade é que precisamos reconhecer nossas próprias questões. Compreender que o problema muitas vezes não é o que a criança faz, mas o sentimento que é despertado em nós.
Às vezes nossos filhos se comportam mal e provocam em nós frustração. Nesses momentos, costumamos reagir sem muita reflexão e de forma impulsiva.
Vou compartilhar aqui, 4 dicas para você não perder a paciência com seus filhos:
1 – Use a Curiosidade
Sempre que você não conseguir compreender um comportamento dos seus filhos, pergunte-se: o que pode estar acontecendo? O que ele/ela pode estar comunicando ao agir dessa forma? Antes de reagir ao mau comportamento, faça uma pausa e se pergunte: “Porque meu filho está agindo dessa maneira?”.
Quando estamos com raiva, nossa resposta pode ser: “Porque ele está tentando me irritar” ou “Porque ele está me desafiando.”
Mas, quando usamos a curiosidade em vez de suposições, conseguimos olhar mais profundamente para o que está acontecendo por trás do mau comportamento específico.
As crianças se comportam mal porque não conseguem controlar suas emoções e seu corpo e não porque estão tentando nos tirar do sério. Saber disso nos ajuda a agir de maneira mais compassiva.
2 – Evite entrar numa disputa de poder com seus filhos
Isso não significa ceder a tudo que eles querem. Pelo contrário, tem a ver com dar a eles prática em se tornarem mais flexíveis para tolerar suas decepções quando as coisas não acontecem como gostariam. Não usar a chantagem, punição ou permissividade, mas agir de forma firme, respeitosa e amorosa.
Muito desgaste pode ser evitado quando adotarmos intervenções simples e mais efetivas, criando uma menor resistência. Com crianças pequenas, podemos utilizar recursos como a distração. Ao invés de exigir pronta obediência, você pode inventar um jogo. Alguns exemplos:
– “Aposto que consigo vestir minha roupa primeiro que você.”
– “Vamos ver em quanto tempo você consegue guardar seus brinquedos?”
3 – Utilize o critério: conseguir X querer
Nossa frustração e angústia pode diminuir bastante quando diferenciamos entre não conseguir e não querer. Muitas vezes deduzimos que nossos filhos não se comportam como queremos quando, na realidade, eles simplesmente não conseguem, pelo menos não naquele momento, em particular.
A verdade é que um grande percentual do mau comportamento tem mais a ver com não conseguir do que com não querer. Da próxima vez que seu filho estiver tendo dificuldades para se controlar, pergunte a si mesmo: “A forma como ele está agindo faz sentido, considerando a idade dele e as circunstâncias?”.
Em determinadas situações, eles não conseguem se autorregular e isso não quer dizer que estão fazendo propositalmente para nos tirar do sério ou desafiar.
4 – Não negligencie seu autocuidado
Crianças precisam de nossa paciência e orientação para aprender a esperar e adiar as gratificações, administrar a raiva e regular suas emoções. Por isso, é preciso um grande esforço para manter o controle e a paciência.
Isso fica muito mais difícil de fazer quando estamos com privação de sono, com fome, sobrecarregados ou se não estamos priorizando nossos cuidados pessoais.
Cuide de suas próprias emoções, em situações desafiadoras faça uma pausa e encontre estratégias para regular suas emoções.
Quando agimos no piloto automático, nossa reação a uma situação está muito mais ligada ao nosso estado de espírito naquele momento do que de acordo com o que nossos filhos precisam.
5 – Lembrete para não perder a paciência com seu filho
Não se esqueça que você é o maior exemplo e que suas ações falam muito mais alto do que as palavras. Seja a referência que seus filhos precisam.
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