Como desenvolver a autoestima saudável em seus filhos

Autoestima Saudável

Como desenvolver a autoestima saudável em seus filhos

Você saber como desenvolver a autoestima saudável em seus filhos?

Recebemos constantemente mensagens que reforçam a importância de ter autoconfiança, de alcançar o sucesso e conquistar a felicidade. Grande parte das pessoas acaba se comparando a um padrão ideal inalcançável e cheio de filtros, tóxico e irreal. Como resultado, vemos cada vez mais pessoas se sentindo mal, insuficientes, angustiadas, frustradas e sem reconhecer o seu valor.

Mas como ajudar nossos filhos a se sentirem seguros por serem quem são, sem ter a necessidade de validação ou aprovação externa?Como fortalecê-los para que, quando tiverem que passar por adversidades, consigam lidar com seus desafios?

 

1 – Autoestima saudável

Ter uma autoestima saudável é um grande aliado, que funciona como um sistema imunológico social e emocional.

Uma autoestima saudável nos permite acreditar que temos valor por sermos quem somos e não pelo que temos ou pela nossa aparência física ou resultados. Basta existirmos para merecermos amor e aceitação.

Quando nós mesmas não temos uma boa autoestima, podemos ajudar nossos filhos a desenvolverem sua autoestima, ao mesmo tempo que resgatamos a nossa.

Todos nós nascemos com uma semente da autoestima. Essa semente irá germinar se encontrar solo fértil, com os nutrientes necessários para que possa se desenvolver. Ela se desenvolve nas relações, através da qualidade dos vínculos que as crianças possuem com seus cuidadores.

Um ambiente de acolhimento e afeto é criado quando a criança pode se expressar livremente e tem a oportunidade de aprender, sem medo de errar. Ou seja, quando ela sente que recebe amor incondicional e percebe que é vista, ouvida e valorizada.

Essas são sensações que promovem o bem-estar emocional e são fundamentais para favorecer uma autoestima saudável.

Ela serve como um protetor em situações em que a autoconfiança é abalada. Em situações de enfrentamento de bullying, de perdas, separações e em situações desafiadoras em que precisamos nos manter resilientes.

 

2 – As diferenças entre Autoestima e Autoconfiança

Mas quais as diferenças entre autoestima e autoconfiança? Apesar de serem conceitos bem diferentes, existe uma confusão sobre o significado de cada um.

A autoconfiança é situacional, podemos ser confiantes em certas situações e pouco confiantes em outras. Por exemplo, posso ser confiante em dançar e não ser confiante na prática de esportes, posso ser confiante em falar em público e não ser confiante em me apresentar em uma peça de teatro.

A autoconfiança é externa, se desenvolve através da experiência que temos em determinada situação e dos resultados que obtemos. Quanto melhores são nossos resultados em determinada área e melhores os feedbacks que recebemos, mais a nossa autoconfiança aumenta.

Quando não temos autoconfiança em determinada área, mas temos uma boa autoestima, podemos lidar melhor com a situação. Não vou relacionar o meu valor enquanto pessoa ao meu resultado.

Por exemplo, se eu quiser fazer teatro, depois de algumas aulas o professor me dá o feedback de que minha dificuldade em decorar os textos irá comprometer meu desempenho e que não terei um futuro promissor nessa área.

Naturalmente ficarei triste, mas se tenho uma boa autoestima, vou saber lidar bem com a situação. Vou conseguir superar e encontrar uma forma de lidar com isso. Posso dar vazão a esse sonho assistindo peças de teatro e posso continuar as aulas como exercício para melhorar minha capacidade em decorar ou posso buscar outro interesse.

A autoestima é algo interno e está relacionada ao valor pessoal que damos a nós mesmos. Quanto melhor nos relacionamos com nós mesmos, mais saudável é a nossa autoestima. A necessidade de validação e aprovação externa está intimamente ligada com a falta de autoestima.

3 – Educação Parental

Por isso, é tão importante buscar um olhar empático na educação parental, sem julgamentos e sem idealizações.

Procure enxergar seus filhos em sua essência e praticar o amor incondicional, acolhendo-os em toda sua totalidade, aceitando-os com todas as suas emoções, suas capacidades, características, suas habilidades e também suas dificuldades.

 

Artigo escrito para a revista digital Cloud Coaching

Danielle Vieira Gomes



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